Talvez não seja o emprego…

Saiu uma nova pesquisa do datafolha. Dilma segue estável e liderando, mas num eventual segundo turno já empata com Aécio.

Já está bem consolidado na ciência política que o desempenho geral da economia não favorece a sobrevivência política de presidentes. Até mesmo os dados de emprego não ajudam muito a garantir a reeleição. Se a economia vai bem, o eleitor tende a  considerar isso como coisa dada e concentra seu foco em outros temas.

O governante da vez costuma ser afetado pela situação econômica apenas pelo lado negativo, ou seja, se a economia vai mal, ele tem menos chances de se reeleger porque este será mais um fator a reforçar a vontade por mudança.

No Brasil de hoje a economia e o emprego vão bem. Mas se isso não favorece, pelo menos não atrapalha a presidenta.

De qualquer modo, a lição que tiramos disso é que a política vai decidir a eleição. O candidato que se comunicar melhor leva.

A presidenta precisa comunicar melhor a boa situação que vivemos, e a oposição precisa comunicar melhor a mudança que quer fazer e os benefícios que isso traria.

Mas continuo crendo que nessa o PT leva vantagem, pois a presidenta ainda pode usar o discurso da mudança, que está lenta, mas segue. Já o PSDB… bem, o PSDB tem o passado e a rejeição.

Assim, talvez não seja o emprego o fator que definirá a eleição, mas com certeza ele não atrapalhará a presidenta, o que já é bastante coisa.

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